segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal

Celebramos o Natal de Jesus Cristo. Seu nascimento traz esperança e vida para toda humanidade.
 
Queremos acolher o Menino Deus. Seja luz a iluminar o nosso caminho, para que deixemos de lado toda violência e injustiça e saibamos, mais e melhor, partilhar o que somos e temos, vivendo a solidariedade e a partilha, geradoras de um tempo de mais justiça e paz.
 
Seja este Natal tempo de reconciliação e de concórdia, alimentando as esperanças em nossas famílias e em nossas comunidades.
 
Com os agradecimentos pela sua participação na vida de nossas comunidades expressamos também, a você e aos seus familiares e amigos, nossos votos de um abençoado Natal, grande festa de Deus para o seu povo, doando-nos o presente maior – seu Filho Jesus, para que tenhamos vida e vida em plenitude.
 
Boas Festas!!

Padre Marcelo Moreira Santiago
Padre Danival Milagres Coelho

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Pregação na Novena da Imaculada Conceição

Padre Marcelo Moreira Santiago pregou no último dia da Novena em honra a Imaculada Conceição no Santuário de mesmo nome em Ouro Preto. Segue abaixo a belíssima reflexão:


Foto: Gilsomar Batista


NONO DIA DA NOVENA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
Ouro Preto, 07 de dezembro de 2012

- Saúdo, na fé, a todos - irmãos e irmãs: de modo especial nossos irmãos presbíteros, as ordens e irmandades, sobretudo as que hoje têm participação especial.
- Agradeço o convite amigo de nosso pároco – pe. Luiz Carneiro, para poder refletir, com todos, uma palavra de fé, no encerramento solene desta novena.

Irmãos e irmãs,
            Nesse tempo litúrgico que insere a Igreja no mistério da vinda de Cristo, somos exortados, com a celebração do 35º Jubileu da Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição, a renovar a certeza de que Deus está presente em nossa história e que, em seu Filho Jesus Cristo, manifesta ao mundo seu desígnio de benevolência.
            Jesus cumpre, na plenitude dos tempos, a promessa de Deus nosso Pai. Ele vem como luz para dissipar as trevas de nosso coração e trazer vida e salvação. Através de nossa fé, de nossa esperança e de nossa caridade, Deus quer entrar no mundo sempre de novo e quer, sempre de novo, fazer resplandecer a sua luz na nossa noite. Deixemo-nos iluminar, à semelhança de Maria, pela luz que é o próprio Deus.
            De fato, ninguém como Maria soube em tudo fazer a vontade de Deus, fazer-se serva do Senhor, guardar em seu coração a Palavra de Deus e fazer-se servidora à luz desta Palavra. Ela nos ensina, no Magnificat, a cantar as maravilhas de Deus; nas bodas de caná, a fazer tudo o que seu Filho nos ensina. Ela nos ensina ao visitar Isabel, a ir ao encontro dos mais necessitados; ao estar ao lado de Jesus, na crucificação, a confiar em Deus e enfrentar as provações e durezas da vida sem perder a esperança e mantendo-se sempre fiel.
            Queremos na celebração do “Ano da Fé”, abrir o nosso coração à graça de Deus, para viver a vida cristã: na escuta atenta à Palavra de Deus, animando a nossa vida e toda ação pastoral em nossas comunidades; na participação orante e sacramental, em nossas comunidades, vivendo a centralidade da fé em Jesus Cristo, alimentada pela Palavra e pela Eucaristia; no amor fraterno, vivendo à luz do distintivo da fé, a caridade, tanto na vida da comunidade como também com um olhar voltado para os mais afastados. “Nisto reconhecereis que sois os meus discípulos, se vos amardes uns aos outros como eu vos amei”.
            No encerramento solene de nossa novena, fazemos especial memória de tantos que nos precederam na fé. Leigos(as), religiosas, sacerdotes que viveram e testemunharam a fé, sobretudo em nossa Ouro Preto e particularmente nesta comunidade paroquial de Antônio Dias.
            Eles nos legaram esse bem maior: o patrimônio da fé e de uma autêntica religiosidade, expressas no amor a Deus; na confiança da proteção da Virgem Maria, aqui invocada a Imaculada Conceição e nominada a seguir com tantos títulos; Deles também recebemos, como grande legado, a devoção aos santos; a fidelidade aos ensinamentos da Igreja e a vivência cristã no caminho da busca da santidade de vida, da comunhão fraterna e do compromisso com a missão.
            Deus seja louvado por todos aqueles(as) que confessaram a beleza de seguir Jesus Cristo – caminho, verdade e vida. Esta é a centralidade de nossa fé.
            A devoção à Imaculada Conceição nos leva a seu Filho, nos leva a Jesus de Nazaré. N’Ele nós encontramos a face de Deus que desceu do céu para adentrar-se em nosso mundo e ensinar a todos a “arte” de viver, o caminho da felicidade e da salvação. Ele desceu do céu para nos libertar do pecado e tornar-nos filhos e filhas de Deus, para que tenhamos vida e vida em plenitude.
            Nós, irmãos e irmãs, somos enviados em missão, chamados a continuar a obra salvadora de nosso Deus e Senhor. Somos chamados a ser sal da terra, luz do mundo, a ser fermento na massa. Diz Jesus: brilhe a vossa luz diante dos homens para que vendo as vossas boas obras glorifiquem o vosso Pai que está nos céus.
            Onde produzir frutos e frutos bons?
            Onde Deus nos colocou: junto aos nossos, em família; em nossas comunidades, não escondendo os dons e talentos, mas colocando-os a serviço; nos ofícios assumidos na sociedade. Onde estivermos, somos chamados a ser sinal luminoso da fé, que nos faz viver o discipulado missionário.
            Não podemos nos omitir diante de um mundo com suas muitas necessidades. O testemunho cristão é, para muitos, a única pregação, o único evangelho que têm contato. Não podemos perder as oportunidades de evangelizar. Temos que ajudar as pessoas a celebrarem, na vida, o encontro permanente com o Cristo.
            Na recordação criativa do testemunho de fé, vivido pelos nossos antepassados, somos exortados a renovar três grandes propósitos em nossa caminhada de fé na vida da Igreja.
            1. Cuidem de suas famílias. Se não nos dedicarmos à família como convém, encontraremos dificuldades ainda maiores na construção de uma humanidade melhor e de uma Igreja atuante, comprometida com a vida na construção do Reino de Deus. Tudo que fazemos para a família ainda é pouco perto do que ela precisa, perto do que ela merece.
·         Família precisa ser o lugar da acolhida e da convivência, o espaço, por excelência, que permite que a vida desabroche em frutos bons. A família precisa ser comunidade de fé e de amor, lugar da vivência dos valores humanos e cristãos.
·         É verdade que, às vezes, enfrentamos muitos problemas em família: dificuldades econômicas, divisões, vícios, doenças... ninguém pode se omitir de fazer o bem. A missão começa em casa, em família. Se a situação está difícil, o caminho não é abandonar o barco, abandonar as pessoas, o caminho é amar e amar mais – agir com mais paciência, ser perseverante apesar dos pesares; fazer o que está a seu alcance e confiar em Deus, quando as decisões não dependem tanto de nós. Sabemos que Deus não desiste de ninguém, nós também não podemos desistir das pessoas. Temos sempre que estender nossas mãos e o nosso coração para as pessoas, sobretudo em família.
            2. Conservem o jeito piedoso e reto de viver a fé. Cultivem a vida de oração, a participação na Igreja, nos sacramentos, a devoção aos santos, a permanente escuta da Palavra de Deus, a alegria cristã por fazer o bem e ajudar as pessoas. Triste é uma pessoa que não tem fé, triste é um cristão que não vive a sua fé, que vive como se Deus não existisse, que não alimenta a sua fé, participando da comunidade, colocando seus dons a serviço da vida e da esperança.Triste é um cristão que se deixe levar pelas coisas do mundo e já não coloca Deus como o centro de sua vida.
            3. Procure viver ativamente a vida de comunidade. Nós somos a Igreja, o povo de Deus. Somos chamados a ser comunidade de comunidades em estado permanente de missão. Comunidade é todo mundo participando, é todo mundo se ajudando, numa corresponsabilidade ministerial que faça da Igreja sacramento do Reino de Deus. É nos deixarmos, a exemplo de Maria, a Imaculada Conceição, nos conduzir pela ação do Espírito Santo. Cada um tem o seu jeito, não se tem como vestir o mesmo uniforme, e Deus não quer isto para a sua Igreja, mas todo mundo é importante e todos, em verdade, têm coisas boas para partilhar, tem também muito por aprender. Todos somos chamados a viver a unidade e a comunhão, testemunhando, em gestos concretos, a fraternidade de irmãos(as),à semelhança das primeiras comunidades cristãs. Os que ainda não faziam parte, diziam dos primeiros cristãos: “Vede como eles se amam”. A novidade da fé em Cristo fazia a diferença, encantando a todos. Assim deve continuar, a partir de nosso testemunho.
·         Nessa consciência de comunidade, deve ser preocupação constante o compromisso de ir ao encontro dos afastados de tal modo que cresça em nós a consciência de onde estivermos aí também esteja, através de nós, o próprio Cristo. A missão continental começa com essa consciência de que todos nós, pelo batismo, somos todos missionários(as). Como Igreja, comunidade de fé e de amor, somos chamados a viver o evangelho não só entre nós, mas no mundo, com uma presença pública da Igreja que anima, transforma, liberta e salva toda a humanidade.

            Devotos de Maria, sejamos também seus imitadores e que ela nos cubra com seu manto materno aquecendo o nosso coração na fé e sendo refúgio em meio às tempestades da vida. Sua prontidão em dizer “SIM” a Deus, nos ajude a vencer os medos e incertezas destes novos tempos; sua fidelidade à missão que o Pai lhe confiou, desperte em nós a alegria e a coragem de guardar a fé e viver uma vida serviçal, testemunhando, com o que somos e temos o amor a Deus e o amor aos irmãos. 

Ó Maria Concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós e por todos aqueles que a vós não recorrem.


Pe. Marcelo Moreira Santiago

sábado, 1 de dezembro de 2012

Brasão da Basílica Nossa Senhora do Pilar

 
DESCRIÇÃO HERÁLDICA:
 
Escudo esquartelado: o 1º de ouro com um pilar de granito da sua cor, com uma cruz maltesa de vermelho brocante; o 2º de vermelho com um ostensório de ouro; o 3º de vermelho com doze estrelas de prata, postas um, três, quatro, três e um; e o 4º encaixado em faixa de três peças de ouro e de negro. O escudo está assentado sobre uma cartela de ouro, de estilo barroco, sob a qual esta um listel de prata, pregueado e forrado de vermelho, com a legenda “BASÍLICA NOSSA SENHORA DO PILAR”, escrita com letras de negro. Como insígnias estão duas chaves cruzadas, uma em prata e a outra em ouro, postas em sautor, com os palhetões para cima e com suas argolas unidas por uma corda terminada com uma borla em cada ponta, tudo de vermelho; e um ombrelino com haste de ouro, com seu toldo listrado de ouro e vermelho e forrado de ouro, que está encimado pelo orbe rematado por uma cruz latina, tudo de ouro,
 
JUSTIFICAÇÃO HERÁLDICA:
 
1 - As cores ouro e vermelho do esquartelado, além de representar as cores da autoridade papal, representam também, no Brasil, as cores da arte barroca;
2 - No primeiro quartel, o pilar de granito com a cruz maltesa é o tradicional símbolo da Irmandade de Nossa Senhora do Pilar;
3 - No segundo quartel, o ostensório de ouro é o tradicional símbolo que representa a Irmandade do Santíssimo Sacramento;
4 - No terceiro quartel, representa a Basílica de Nossa Senhora do Pilar, onde as doze estrelas de prata fazem alusão a "Apareceu um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas”  (Ap. 12, 1), lembrando a Nossa Senhora e também recordando os doze anjos de prata que se encontram no altar-mor da Basílica.
5 - No quarto quartel se recorda a cidade de Ouro Preto, onde se encontra a Basílica  de Nossa Senhora do Pilar, cuja divisa do brasão municipal da significado ao simbolismo: "Precioso Ouro Negro", uma característica ao tipo de ouro escuro que lá é encontrado.
6 - A insígnia papal, reservada para timbrar brasões de basílicas, completa o conjunto formado pelas duas chaves, de ouro e prata, e pelo ombrelino, que é uma peça na forma de guarda-sol com emendas vermelha e amarela, também conhecido como “basílica”, homônimo do templo, que é o símbolo próprio da dignidade das Basílicas.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Decreto de Elevação da Matriz do Pilar a dignidade de Basílica



CONGREGAÇÃO DO CULTO DIVINO
E DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS

Prot. N. 714/12L



MARIANENSE


            Empenhando-se o Execentissimo e Reverendíssimo Senhor Geraldo Lyrio Rocha, Arcebispo de Mariana, através de carta enviada no dia 2 do mês de Outubro, ano de 2012, expondo súplicas e votos do clero e do povo fiel, a Congregação do Culto Divino e disciplina dos Sacramentos, no vigor das peculiares faculdades concedidas pelo Sumo Pontífice BENTO XVI, de muito bom grado, adorna a Igreja paroquial consagrada a Deus, em honra de Nossa Senhora do Pilar, situada na cidade de Ouro Preto, dentro do território da mencionada Arquidiocese, dedicada com o título e dignidade de Basílica Menor, com a concessão do título publicamente anunciada e o jubilo de uma festividade devidamente celebrada, desde o dia 01 do mês de Dezembro, ano de 2012, com todos os direitos e indultos litúrgicos legitimamente referentes.
            Neste ilustre templo, portanto, os fiéis cristãos recorrem piedosos a Deus que, por meio da tão gloriosa Mãe de seu Filho, lhes garantiu admiravelmente celeste amparo, para que tenham aquele pilar, que jamais desaparece diante do povo, nem durante o dia nem pela noite, e fiquem protegidos com sua perpétua assistência.
            Seja na verdade observado tudo quanto prescrito, segundo o decreto “De títulos Basilcae Minoris”, divulgado no dia 9 do mês de Novembro do ano de 1989.
           
Derrogadas quaisquer disposições contrárias.
           
Secretaria da Congregação do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, dia 27 do mês de Outubro, ano de 2012.


            (a)          Antônio Cardeal Cañizares Llovera
                                       Prefeito


                                (a) Arthur Roche
                                               Arcebispo, Secretário                     

domingo, 4 de novembro de 2012

Informações Didáticas sobre a Basílica


 O Termo Basílica

          A palavra “basílica”, com origem nos termos gregos “basileus” (rei) e basilikos (real), era utilizada em Roma para designar grandes edifícios de reunião, como tribunais e átrios onde se celebravam os contratos.

     Somente podem ser nomeadas “Basílicas” as igrejas que preenchem certos pré-requisitos de qualidade artística, centro de concentração e piedade popular. Distinguem-se dois tipos de basílicas – maiores e menores.

As Basílicas Maiores

             As quatro Basílicas Maiores são: Basílica de Santa Maria Maior (Roma), Basílica de São João do Latrão (Roma), Basílica de São Paulo Extra Muros (Roma), e Basílica de São Pedro (Vaticano). As outras Basílicas no mundo são chamadas Menores.


Outra interessante característica das basílicas maiores é que seu altar-mor é de uso exclusivo do Papa, podendo ser utilizado por outro celebrante somente com uma autorização própria. Além disso possui uma Porta Santa que, sendo transposta durante os anos jubilares, concede indulgências.

Formando uma "coroa" ao redor das Basílicas Maiores se encontram as Basílicas Menores, mais de 1.500 em todo o mundo.



As Basílicas Menores

Basílica menor é um título honorífico concedido pelo Papa a igrejas em diversos países do mundo, consideradas importantes por diversos motivos, tais como:
  • Veneração que lhe devotam os cristãos;
  • Transcendência histórica;
  • Beleza artística de sua arquitetura e decoração.

 
O Reitor
É o sacerdote, que em nome do Papa, dirige a Igreja Basilical.
Padre Marcelo Moreira Santiago - Pároco e Reitor


Insígnia Pontifícia
A Tiara Papal (Triregnum) e as “chaves cruzadas” em prata e ouro, símbolo da prerrogativa papal, poderá ser apresentada nos estandartes, nas alfaias e no frontispício (fachada externa) da Basílica.
Ombrellino
O baldaquino papal na forma de guarda-sol com emendas vermelha e amarela, conhecido como ombrellino ou “basílica” como homônimo do templo, é o símbolo próprio da dignidade das Basílicas. Devem estar presentes no presbitério ou local de destaque e podem ser utilizados para abrir as procissões. Ainda, pode ser utilizado como timbre do brasão.

Ombrellino de la basilique saint Sauveur (Rennes, Ille-et-Vilaine, France)

 
Tintinábulo
Assim como o ombrellino, o tintinábulo é símbolo da dignidade das Basílicas. Trata-se de um cetro processional com uma campainha, por vezes adornado com o brasão do templo ou do papa e é utilizado nas procissões e missas pontificais.




Brasão Eclesiástico
É a insígnia de identificação da Basílica, com um significado todo especial. Um dos privilégios das basílicas é ter o seu brasão timbrado pelas insígnias papais. Ele serve de distintivo e representa a Basílica como tal.




Fonte: Basílica de Nossa Senhora do Carmo de Campinas
           http://www.basilicadocarmocampinas.org.br




segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Mensagem de Padre Marcelo Moreira Santiago

Bento XVI concede à Matriz do Pilar o título de Basílica

Dom Geraldo Lyrio Rocha, nosso Arcebispo, trouxe, por telefone, na manhã do dia 27 de outubro, a alegre notícia para a Arquidiocese de Mariana, especialmente para a Comunidade Católica de Ouro Preto, da acolhida, em Roma, pela Secretaria para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, do pedido arquidiocesano para que a Matriz de Nossa Senhora do Pilar, de Ouro Preto, no ano celebrativo dos 300 anos, fosse elevada à dignidade de Basílica Menor, distinguindo nossa Igreja Particular de Mariana com tamanha graça e bênção de Deus.
 
Seja esta distinção para o louvor do Santíssimo Redentor, para a glória de Deus, e do santo nome da Virgem Maria, invocada como Padroeira Pontifícia de Ouro Preto, Nossa Senhora do Pilar. Ao receber o título de Basílica Menor, a Matriz de N. Sra. Pilar se une mais estreitamente à Roma, às suas basílicas, como a Basílica de Santa Maria Maior, e com isso estará vinculada diretamente ao Papa. Essa associação ao Papa estará presente em um dos símbolos da Basílica, a Umbrela que ficará no presbitério juntamente com as insígnias pontifícias.
 
Agradecemos a todos – pessoas, grupos e instituições que abraçaram esta causa. De modo particular a dom Geraldo, nosso estimado arcebispo, que muito se empenhou. Foi ele quem comunicou ao povo de Ouro Preto esta intenção, quando presidiu a celebração do dia principal das festividades pelos 300 anos da Paróquia do Pilar, em 15 de agosto próximo passado. Foi ele quem dirigiu este pedido à Igreja e quem levou, pessoalmente, a Roma, por ocasião do Sínodo da Igreja, um volumoso processo, com farto material histórico e pastoral do Pilar, em resposta às solicitações da Secretaria da Igreja, no Vaticano.
 
Nosso povo ouropretano esteve piedosamente elevando suas preces a Deus, nesses três últimos meses, pedindo esta graça que alimenta em nós a espiritualidade mariana que nos remete a Jesus Cristo, seu Filho, nosso Redentor e que nos compromete eclesialmente, ainda mais, na vivência do discipulado missionário, na construção do Reino de Deus.
 
Compartilhamos, de especial modo, esta alegria e bênção com as comunidades paroquiais da cidade e do município de Ouro Preto, na pessoa dos irmãos sacerdotes, nossos amigos e companheiros na missão, e do bom povo destas comunidades, irmanados na fé, celebrando Nossa Senhora do Pilar, como Mãe e Padroeira.
 
Desde já, por orientação de dom Geraldo, convidamos toda a arquidiocese para as celebrações da dedicação da Matriz do Pilar e sua oficialização como Basílica, marcadas para o dia 01 de dezembro, sábado, às 19h, durante a visita pastoral do arcebispo à nossa Paróquia. Por feliz coincidência, nesse dia, celebramos, in memoriam, os 55 anos de ministério presbiteral do Cônego José Feliciano da Costa Simões que por 46 anos esteve à frente da Paróquia como o seu zeloso pároco. Também nos alegramos porque, nesse dia, dom Francisco Barroso Filho, filho ilustre de Ouro Preto, também rende louvores a Deus pelos seus 55 anos de ministério presbiteral.
 
Nesse domingo, dia 28 de outubro, festa de São Simão e São Judas Tadeu, apóstolos de Jesus, conclamamos nossas Igrejas de Ouro Preto a repicarem os sinos, às 12h, em sinal de alegria, gratidão e louvor a Deus por esta graça em favor da Igreja e de seu povo, especialmente para a nossa tricentenária Vila Rica de Ouro Preto.
 
Demos graças ao Senhor, eterno é seu Amor!
 
Pela Comunidade Paroquial do Pilar,

Pe. Marcelo Moreira Santiago – Pároco
Pe. Danival Milagres Coelho – Vigário Paroquial
Cônego Jadir Trindade Lemos – Vigário Paroquial

Ouro Preto, 27 de outubro de 2012.

domingo, 28 de outubro de 2012

Dom Geraldo Lyrio Rocha: conclusivo dos trabalhos sinodais


 Cidade do Vaticano (RV) - O Arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, fez um conclusivo dos trabalhos sinodais com Silvonei José. (MJ)

 Ouça no link abaixo a entrevista de Dom Geraldo

Entrevista Dom Geraldo

Matriz do Pilar é Elevada à Dignidade de Basílica

                      Hoje, dia 27de outubro, pela manhã, nosso Arcebispo Dom Geraldo Lyrio Rocha, comunicou ao Padre Marcelo, nosso Pároco, que o Santo Padre o Papa Bento XVI, acolheu o pedido para que a Matriz de Nossa Senhora do Pilar fosse elevada à dignidade de Basílica Menor. Foi com grande alegria que o Padre Marcelo transmitiu essa mensagem durante a Assembléia Arquidiocesana de Pastoral, da Região Mariana Norte.
A partir de agora, a Tiara Papal (Triregnum) e as “chaves cruzadas” em prata e ouro, símbolo da prerrogativa papal, poderão ser apresentadas nos estandartes, nas alfaias e no frontispício (fachada externa) da Basílica.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

"A Palavra de Deus na Liturgia - Vol II"

Arquidiocese lança novo subsídio de formação “A Palavra de Deus na Liturgia – Vol. II”


Considerando que o Projeto Arquidiocesano de Evangelização (PAE), que, para o ano de 2012, no eixo da formação apresenta a comunidade de fé centrada na Palavra e, posteriormente, a comunidade eucarística, geradora de comunhão, a Comissão litúrgica trabalhou neste ano de 2012 a formação no eixo da Palavra, acolhendo as contribuições da Dei Verbum.
     
Nesse sentido, concluindo os trabalhos da Comissão de Liturgia neste ano de 2012, ela faz chegar às paróquias, em sintonia com as orientações do CAP, o segundo volume da coleção: Celebrando o Cristo na vida do povo – A Palavra de Deus na Liturgia. Com isso implementa-se o trabalho de formação em vista do aperfeiçoamento ou criação de um corpo ministerial competente, especialmente no anúncio da Palavra na Liturgia.

Os destinatários deste material são as equipes de liturgia paroquiais, bem como todas as pessoas que, nas igrejas, exercem o ministério de leitor ou salmista, e também para as pessoas que se encaminham para assumir este ministério em sua comunidade.

Este segundo volume é composto de seis capítulos que podem ser estudados mensalmente, na reunião paroquial de liturgia, bem como nas comunidades e também  nas reuniões mensais onde já existe o ministério da Palavra ou se pretende criá-lo. Cada paróquia tem a liberdade de utilizá-lo da melhor forma.
Tendo o formato do mesmo volume anterior, com 70 páginas, o volume 2 trabalha os seguintes temas:

Apresentação:
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Celebração da Palavra por ministros leigos:
Pe. Geraldo Dias Buziani
Ritualidade da proclamação da Palavra de Deus na Celebração litúrgica:
Pe. Luiz Claudio Vieira
A homilia: Palavra de Deus refletida e partilhada em comunidade:
Mons. Celso Murilo
A Oração universal ou dos fiéis: Palavra que se torna prece:
Pe. Geovane Luis da Silva
Ofício divino das Comunidades:
Vânia Lúcia dos Santos
 Ministérios: o que são e para que servem?

No ano seguinte, será trabalhada a temática da comunidade eucarística, geradora de comunhão e servidora do povo de Deus, apresentando as contribuições da Sacrosanctum Concilium, por ocasião dos seus 50 anos de promulgação e em continuidade com a formação para o Ministério da Palavra.

A Comissão Arquidiocesana de Liturgia solicita às paróquias interessadas em adquirir o subsídio que entrem em contato com a secretária regional, até 30 de outubro. Ainda segunda a Comissão, será impresso na Gráfica e Editora Dom Viçoso apenas o número exato de livros pedidos.
Fonte: Comissão Arquidiocesana de Liturgia
26 outubro, 2012

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

PORTA FIDEI

CARTA APOSTÓLICA
SOB FORMA DE MOTU PROPRIO
PORTA FIDEI
DO SUMO PONTÍFICE
BENTO XVI
COM A QUAL SE PROCLAMA O ANO DA FÉ

                             A PORTA DA FÉ, que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início no Baptismo, pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos crêem n’Ele. Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor: o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor.

Leia a Carta Apostólica clicando no link abaixo
 

Ao acionar a imagem do Ano da Fé ao lado, você será levado diretamente ao site  do Ano da Fé, preparada pelo Pontifício Conselho pela Promoção da Nova Evangelização.