quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Decreto de Elevação da Matriz do Pilar a dignidade de Basílica



CONGREGAÇÃO DO CULTO DIVINO
E DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS

Prot. N. 714/12L



MARIANENSE


            Empenhando-se o Execentissimo e Reverendíssimo Senhor Geraldo Lyrio Rocha, Arcebispo de Mariana, através de carta enviada no dia 2 do mês de Outubro, ano de 2012, expondo súplicas e votos do clero e do povo fiel, a Congregação do Culto Divino e disciplina dos Sacramentos, no vigor das peculiares faculdades concedidas pelo Sumo Pontífice BENTO XVI, de muito bom grado, adorna a Igreja paroquial consagrada a Deus, em honra de Nossa Senhora do Pilar, situada na cidade de Ouro Preto, dentro do território da mencionada Arquidiocese, dedicada com o título e dignidade de Basílica Menor, com a concessão do título publicamente anunciada e o jubilo de uma festividade devidamente celebrada, desde o dia 01 do mês de Dezembro, ano de 2012, com todos os direitos e indultos litúrgicos legitimamente referentes.
            Neste ilustre templo, portanto, os fiéis cristãos recorrem piedosos a Deus que, por meio da tão gloriosa Mãe de seu Filho, lhes garantiu admiravelmente celeste amparo, para que tenham aquele pilar, que jamais desaparece diante do povo, nem durante o dia nem pela noite, e fiquem protegidos com sua perpétua assistência.
            Seja na verdade observado tudo quanto prescrito, segundo o decreto “De títulos Basilcae Minoris”, divulgado no dia 9 do mês de Novembro do ano de 1989.
           
Derrogadas quaisquer disposições contrárias.
           
Secretaria da Congregação do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, dia 27 do mês de Outubro, ano de 2012.


            (a)          Antônio Cardeal Cañizares Llovera
                                       Prefeito


                                (a) Arthur Roche
                                               Arcebispo, Secretário                     

domingo, 4 de novembro de 2012

Informações Didáticas sobre a Basílica


 O Termo Basílica

          A palavra “basílica”, com origem nos termos gregos “basileus” (rei) e basilikos (real), era utilizada em Roma para designar grandes edifícios de reunião, como tribunais e átrios onde se celebravam os contratos.

     Somente podem ser nomeadas “Basílicas” as igrejas que preenchem certos pré-requisitos de qualidade artística, centro de concentração e piedade popular. Distinguem-se dois tipos de basílicas – maiores e menores.

As Basílicas Maiores

             As quatro Basílicas Maiores são: Basílica de Santa Maria Maior (Roma), Basílica de São João do Latrão (Roma), Basílica de São Paulo Extra Muros (Roma), e Basílica de São Pedro (Vaticano). As outras Basílicas no mundo são chamadas Menores.


Outra interessante característica das basílicas maiores é que seu altar-mor é de uso exclusivo do Papa, podendo ser utilizado por outro celebrante somente com uma autorização própria. Além disso possui uma Porta Santa que, sendo transposta durante os anos jubilares, concede indulgências.

Formando uma "coroa" ao redor das Basílicas Maiores se encontram as Basílicas Menores, mais de 1.500 em todo o mundo.



As Basílicas Menores

Basílica menor é um título honorífico concedido pelo Papa a igrejas em diversos países do mundo, consideradas importantes por diversos motivos, tais como:
  • Veneração que lhe devotam os cristãos;
  • Transcendência histórica;
  • Beleza artística de sua arquitetura e decoração.

 
O Reitor
É o sacerdote, que em nome do Papa, dirige a Igreja Basilical.
Padre Marcelo Moreira Santiago - Pároco e Reitor


Insígnia Pontifícia
A Tiara Papal (Triregnum) e as “chaves cruzadas” em prata e ouro, símbolo da prerrogativa papal, poderá ser apresentada nos estandartes, nas alfaias e no frontispício (fachada externa) da Basílica.
Ombrellino
O baldaquino papal na forma de guarda-sol com emendas vermelha e amarela, conhecido como ombrellino ou “basílica” como homônimo do templo, é o símbolo próprio da dignidade das Basílicas. Devem estar presentes no presbitério ou local de destaque e podem ser utilizados para abrir as procissões. Ainda, pode ser utilizado como timbre do brasão.

Ombrellino de la basilique saint Sauveur (Rennes, Ille-et-Vilaine, France)

 
Tintinábulo
Assim como o ombrellino, o tintinábulo é símbolo da dignidade das Basílicas. Trata-se de um cetro processional com uma campainha, por vezes adornado com o brasão do templo ou do papa e é utilizado nas procissões e missas pontificais.




Brasão Eclesiástico
É a insígnia de identificação da Basílica, com um significado todo especial. Um dos privilégios das basílicas é ter o seu brasão timbrado pelas insígnias papais. Ele serve de distintivo e representa a Basílica como tal.




Fonte: Basílica de Nossa Senhora do Carmo de Campinas
           http://www.basilicadocarmocampinas.org.br